SOU UM FANTASMA
Sou uma pobre alma perdida
Que vive cercada de fantasmas
Sem sentimento, alma ou visão
Perturbam o meu pobre corpo
Quase desossam a minha carne
Espectro solto do meu declínio
De um fado incompleto, incerto
Sinto-me só, uma flor no deserto
Onde a minha alma vai padecendo
Sem água, sem sol, sem brilho
Cercadas de sombras boas, mas
Durmo sem dormir, sem despertar
Forjo tentando tirar esta dor no peito
E sarar todas as feridas flageladas
Tentando fugir de todos os fantasmas
Que me perseguem incansavelmente.
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Lindo demais poetisa!
ResponderEliminarGrata pela partilha!
A poesia vibra em cada palavra do teu nostálgico poema.
ResponderEliminarBeijo de luz !