sexta-feira, 26 de abril de 2019

🌺O MEU CORPO ❤


O MEU CORPO ❤

O meu corpo é feito de música
O meu sangue de brancas pautas
A minha carne de claves de sol
A minha alma é de partituras escritas
E os dedos das minhas mãos são de ócio
Onde tudo que escrevo é imortalizado
Nos despojos da minha memória
Quem sabe se algum dia alguém vai ouvir
Pois o meu corpo é feito de música
Entre as mais belas partituras em poesia  ❤

Isabel Morais Ribeiro Fonseca



A melhor pianista de sempre e é Portuguesa

Obrigado ❤ ❤

Maria João Pires







quinta-feira, 18 de abril de 2019

DESCOBRE-ME ❤


DESCOBRE-ME ❤

Descobre-me nas palavras
Que vou escrevendo com alma
E molda-me em segredo
Dentro do meu sorriso
Agarra as palavras com os dedos
Onde a brisa atravessa os meus cabelos
Como quem atravessa o mar
Nas letras do verbo amar
E descobre-me nas palavras que eu
Tanto gosto de escrever
Onde me deito descansando o corpo
Num tempo dentro das palavras
Entre um namoro com a vida
Que a tanto partilho contigo

Isabel Morais Ribeiro Fonseca


terça-feira, 16 de abril de 2019

🌺A MORTE🌹


A MORTE

A morte cresce nas palavras
Num odor de todas as letras
Feitas em ciclos escondidas
Onde a poesia terá sempre alma
Por entre marés de sonhos
E os rios sussurram gritos
Pela ressurreição das águas
Sombras que se escondem nas pedras
E morrem a desenhar estrelas
Sonhos nus de poetas vivos ou mortos
Remendam pesadelos escritos num passado
Presente num pano rasgado de que vive
Reescreve de noite de nefastos sonhos.

Isabel Morais Ribeiro Fonseca


domingo, 14 de abril de 2019

💖 AMOR 🌸🦋💖


“AMOR 

Quero o teu corpo 
Quero o teu beijo 
Quero o teu aroma 
Quero a tua boca 
Quero olhar para ti 
Sem me cansar 
Pois de ti quero tudo 
Mesmo tudo amor” 

Isabel Morais Ribeiro Fonseca





sexta-feira, 12 de abril de 2019

💖UM DIA DE AMOR 🌸


UM DIA DE AMOR

Olho para depois mergulhar pela tua pele
Como os morangos banhados no chocolate
A tua respiração já está ofegante, bebes
Água fresca de coco no prelúdio dos beijos
Dados, desejados na loucura da minha boca
Caipirão de licor beirão que fresco e saboroso
E nós fechados neste quarto, que refrescante
O corpo ansioso pelo toque num tal arrepio
Na ponta dos dedos se sente todos sentimentos
Despertados perfumados pelo amor que sentimos
E pela fome que tal um ossobuco de vitela mirandesa
Com um molho especial que nos queima na boca
Para acompanhar um bom vinho do Douro ou do Dão
Olhamos da janela, lá fora chove ouvem-se as gotas
Da chuva a bater na janela, mas nós somos alheios
Ao tempo, somos dois animais selvagens com um apetite
De lobos soltos numa reserva, na serra de fragas, giestas
Olhamos um para o outro e soltamos um sorriso em
Gargalhadas comemoramos já alguns anos de casados
Mas a fome que sentimos um pelo outro é como do
Primeiro ano de casados, o perfume está no ar
Gosto de olhar-te sem saberes, da tua nudez
Dos teus beijos, sussurros tão íntimos que percorria
O meu corpo afinava o meu desejo num beijo
Entre as pêras, ao vinho tinto que delicia exótica
Os lábios molhados encontram-se de novo
Num encontro de línguas, no afago dos dedos
Despertando arrepios enquanto a pele alisa-se
Descobrindo nestes toques deliciosos os teus segredos
Jogo ardente e gostoso que envolve o corpo e a mente
O exótico drinque é feito com kiwi, maçã, gengibre
Mel e vodka Smirnoff que delicia, está tanto calor
Num dia de chuva feito de versos de sedução
Num fluído doce, molham o nosso poema de paixão
Petit gâteau de queijo da Serra da Estrela
Despertam doces desejos em fantasias
Derramando amor em poesia, num dia quente
Dentro de um quarto de uma casa de campo, na serra
Lá para os lados da nossa casa, que delicia
Sermos selvagens como os lobos, amando-se em liberdade.
🌷💕
Pensamentos sem malícias
Que ouso chamar apenas de... Delícias!

Isabel Morais Ribeiro Fonseca

segunda-feira, 8 de abril de 2019

🌹 PRIMAVERA


PRIMAVERA

Senhor de todas as insónias
Deste ódio enternecido
Onde as minhas lágrimas
Podem-se transformar em chuva
O meu sangue em chamas
O meu coração em cinzas
Embora a escuridão me cobice
A mente, o corpo
Vou ficar de pé e lutar
Pois a minhas lágrimas
Se transformaram em rosas
Num arrepio da Primavera

Isabel Morais Ribeiro Fonseca