Sou um anjo decadente
Vivo ao relento, um fantasma
Uma sombra que resiste ao tempo
O piano e o violino embalam
As minhas tristes agonias
Esplêndidos amores, frios jazigos
Carrego a minha solidão
Alimentando os corvos e os lobos
Velas e rosas para sonhar contigo
Nas minhas façanhas, vejo anjos a chorar
Lágrimas caem na terra húmida e fria
Sobre as rosas mortas, num caminho sem voltas
Noite sombria, suave melancolia
Cobrem as minhas asas e o meu corpo ferido
Meu anjo querido, meu anjo caído
Feitos de fantasia que conhecem a magia.!
IsabelMoraisRibeiro
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
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