Ó ÁRVORE
Ó grito que rasgas de dor o ventre
Nas masmorras das trevas subterrâneas
Ó trovão que ecoas o infinito
No sangue dos inocentes humilhados
Ó abutre insaciável mercenário
Cheio de ódio, de hipocrisia
Ó cavaleiro de espada de ferro
Exterminador da mentira
Ó muro de arame farpado nas árvores
De poderosos ramos do universo
Ó labirinto escondido de pedras entre ervas
Que esvoaçam folhas já de papel
Ó galhos que sufocam a luz
Que criam raízes sem brotar esperança
Lindo demais poetisa!
ResponderEliminarGrata pela partilha!