O SAL DA VIDA
São as lágrimas dos teus sonhos
Que descansam nas luas de plutão
Entre os lagos que se descalçam em silêncio
Nas gôndolas do peito no mar de Veneza
Pelas flores impossíveis de algas
Que incendeiam o céu nos violinos
Que dormem pelos nossos olhos
Onde as flores flutuam e beijam já sem dormir
Num dia de chuva que cai champanhe lá de cima
Entre as lágrimas soltas da cor da real ardósia
Sol roxo de resina verde ou feita em arco íris
Cinza de Marte presa na alma sem sonhar
Numa árvore genealógica presa no corpo,
sem respirar nos sonhos que sem dúvida,
deixamos de sonhar o sal da vida.
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Lindo demais poetisa!
ResponderEliminarGrata pela partilha!