segunda-feira, 15 de março de 2021

💕AS CARTAS DE AMOR🌺

 
AS CARTAS DE AMOR

Amor sou
Uma devoradora das tuas cartas
Cada palavra escrita
É uma carícia dada na minha face
As páginas escritas
São o carinho tatuado na minha alma
O meu corpo é desenhado com sílabas doces
Os acentos são pintados no picante dos beijos dados
Cada linha são partículas do meu ser
As letras são a tua ternura dada pelos anos
Mas um dia amor, vou olhar
Para depois mergulhar pela tua pele
Como os morangos banhados no chocolate
A tua respiração já está ofegante, bebes
Água fresca de coco no prelúdio dos beijos
Dados, desejados na loucura da minha boca
Caipirão de licor beirão que fresco e saboroso
E nós fechados neste quarto, que refrescante
O corpo ansioso pelo toque num tal arrepio
Na ponta dos dedos se sente todos sentimentos
Despertados perfumados pelo amor que sentimos
E pela fome que tal um ossobuco de vitela mirandesa
Com um molho especial que nos queima na boca
Para acompanhar um bom vinho do Douro ou do Dão
Olhamos da janela, lá fora chove ouvem-se as gotas
Da chuva a bater na janela, mas nós somos alheios
Ao tempo, somos dois animais selvagens com um apetite
De lobos soltos numa reserva, na serra de fragas, giestas
Olhamos um para o outro e soltamos um sorriso em
Gargalhadas comemoramos já alguns anos de casados
Mas a fome que sentimos um pelo outro é como do
Primeiro ano de casados, o perfume está no ar
Gosto de olhar-te sem saberes, da tua nudez
Dos teus beijos, sussurros tão íntimos que percorria
O meu corpo afinava o meu desejo num beijo
Entre as peras, ao vinho tinto que delicia exótica
Os lábios molhados encontram-se de novo
Num encontro de línguas, no afago dos dedos
Despertando arrepios enquanto a pele alisa-se
Descobrindo nestes toques deliciosos os teus segredos
Jogo ardente e gostoso que envolve o corpo e a mente
O exótico drinque é feito com kiwi, maçã, gengibre
Mel e vodka Smirnoff que delicia, está tanto calor
Num dia de chuva feito de versos de sedução
Num fluído doce, molham o nosso poema de paixão
Petit gâteau de queijo da Serra da Estrela
Despertam doces desejos em fantasias
Derramando amor em poesia, num dia quente
Dentro de um quarto de uma casa de campo, na serra
Lá para os lados da nossa casa, que delicia
Sermos selvagens como os lobos, amando-se em liberdade
Pensamentos sem malícias em cartas que te escrevo
Que ouso chamar apenas de delícias letras de ti.

Isabel Morais Ribeiro Fonseca


 Algumas das minhas cartas de namoro, de amor.

sábado, 13 de março de 2021

ღ SOU UM MONGE, UM ESPÍRITO ✿


 “SOU UM MONGE, UM ESPÍRITO


Sou um monge, um espírito
Que múrmura em silêncio
Um espectro agarrado a vida

Uma sombra escura nas falecidas
Esperanças de noturna luz
Filha esquecida lá na serra

No lúgubre perdido entre os lobos
Negra cruz de fraga que carrego
Neste corpo já tão castigado pela vida

Morte entre os ombros que chora
A saudade pelos sonhos que vai sonhando
Múrmura a felicidade que sente falta

Sei que sou, sou um espectro
Sem ódio, nem amor, vivo perdido
Em mim dos fantasmas que me assombram

Com pavor, não desejo morrer
Mas o meu espelho me reflete
Como um simples perdedor

Sou o vazio das minhas memórias
Erros meus de um amor ferido
Lenda tua de mau presságio

Sem futuro ou sem passado
Estou cansada pesa-me nos ombros
O remorso a dor de um coração carniceiro

Sedento da saudade de um amor.”

―Isabel Morais Ribeiro Fonseca


Caretos da Aldeia de Podence- Entrudo

“SEI QUE SOU


Sou um espectro

Sem ódio, nem amor

Vivo perdido em mim

Dos fantasmas que me assombram

Com pavor, não desejo morrer

Mas o meu espelho me reflete

Como um simples perdedor

Sou o vazio das minhas memórias

Erros meus de um amor ferido

Lenda tua de mau presságio

Sem futuro ou sem passado

Estou cansada pesa-me nos ombros

O remorso a dor de um coração carniceiro

Sedento da saudade de um amor.”


―Isabel Morais Ribeiro Fonseca





















“SOU UM MONGE

Sou um monge, um espírito
Que múrmura em silêncio
Um espectro agarrado a vida
Uma sombra escura nas falecidas
Esperanças de noturna luz
Filha esquecida lá na serra
No lúgubre perdido entre os lobos
Negra cruz de fraga que carrego
Neste corpo já tão castigado pela vida
Morte entre os ombros que chora
A saudade pelos sonhos que vai sonhando
Múrmura a felicidade que sente falta.”

―Isabel Morais Ribeiro Fonseca


quarta-feira, 10 de março de 2021

🌺 ღ ✿__POESIA FEITA EM VIDA __🌺 ღ ✿




Portfolio 

 

Numa linda manhã de abril às 10:30 nasceu uma linda menina com 5.200 kg com 1.48 cm, muito branquinha e careca num dia 05-04-1966

Eu era o terceiro filho dos meus pais, eu já tinha um irmão com 6 anos e outro irmão com 1 ano, nasci na baía de Luanda mesmo pé do mar, num dia de sol a minha mãe trabalhava na Maria da Fonte no mercado de Luanda, vendia frutas, galinhas e o meu pai era militar e trabalhava na manutenção militar.

A minha mãe nasceu numa aldeia em Trás-os-Montes chamada Gebelim, já tinha vários irmãos. O meu pai nasceu em Podence casaram e foram para Angola onde eu nasci na cidade de Luanda.

Tudo corria bem até que começou a guerra, a guerra que nos fez voltar para Portugal e integração não foi muito boa. Eu já tinha vindo à Metrópole como chamam várias vezes, afinal eu fui batizada na igreja de Gebelim

 



Trás-os-Montes

Trás-os-Montes terra de gente
Viva de versos, de fontes, vales e penedos
Entre rijos carvalhos, castanheiros e oliveiras
Num paraíso perdido de fragas

Dorme o homem a sombra do sobreiro
Onde o lobo vive e sobrevive
Por entre as caçadas do javali
Numa infância perdida esquecida

Pelo trabalho árduo da terra
Sorriso largo num regresso
Pelo reencontro nas pedras lavradas
Tantas vezes remendadas no coração

Escavadas na alma da saudade
Uva doce de morangueiro mata a dor
Que se sente tantas vezes
Perfumadas pelas amendoeiras em flor

Nesta terra do um reino maravilhoso de gente
Vivo de versos feito em poesia
Que é sem dúvida Trás-os-Montes
Num mar de fragas lavradas, escavadas

De tantas palavras escritas na alma




A minha avó que Deus a tenha, furou-me as orelhas nessa altura mas eu não me recordo. Lembro-me quando estava em Luanda da Guerra de ver vários soldados, de ver as crianças a fugir, foi uma época muito difícil. Luanda é uma cidade lindíssima, com sol com um cheiro e um aroma inconfundível, quando chovia que todas as crianças iam molhar-se na chuva e na lama. Lembro-me das praias, da água quente, das missangas, da fruta, das mangas saborosas e apeticiosas, das missangas que eu gostava de andar de missangas, era pulseiras, fios, do cheiro da terra molhada. Mas veio a guerra e essas lembranças de recordações de bons tempos, trouxeram tristeza saudade .





NOME -LUANDA🌹

 

Se eu te pudesse trincar

Ó terra quente sentir o teu

Paladar de vermelha terra

Quem te disse que eras

E és selvagem tinha razão

Praias morenas de mil cores

Sol quente da fruta madura

E das madrugadas serenas

A chuva quando falta muito

Pede-se com muita felicidade

Planícies de erva capim seco

Das gentes simples das cubatas

Musseques, palmeira com dendém

Das picadas, febres com poeira

Se eu te pudesse trincar terra

Seria o momento mais feliz

Das saudades da mandioca, fuba, funje

Mangas, fruta pinha, cocos, do cajú

Cana de açúcar, do mamão

Da papaia de toda a fruta colorida

Com missangas de mil cores

Dos aromas, dos odores sentidos

Na minha memória, lembranças

Já esquecidas, dos chinelos no dedo

No chão quente, com o sol adormecido

Se eu te pudesse trincar o terra sem nome

Na minha mente sentiria o teu doce paladar.

 

- Luanda -

 



A vida em Portugal quando eu cheguei foi muito difícil, a integração foi muito dolorosa eu tinha 10 anos e lembro-me como se fosse hoje.

A escola era tudo diferente, os miúdos da escola eram maus, as pessoas eram diferentes não eram abertas, mentalidades muito fechadas, foi um choque de cultura apesar de falar português, foi um choque muito grande para mim os meus pais sofreram muito. Eu e os meus irmãos nós sofremos muito, os gémeos nao quer eram pequeninos tanto como eu e o meu irmão mais velho.  Maldita guerra dos homens que tanto fazem sofrer as crianças.

  


 

O MEU NOME É MARIA

 

O meu nome é Maria

A quem chamam e chamavam

De retornada na escola

Quando cheguei à Metrópole

Eu já vivi uma guerra, uma guerra sem nome

Eu já vi pessoas a morrer e a matar sem piedade

Tinham dor e sofrimento no rosto e gritos na alma

Recolhi todos os pedaços, com um fio as lembranças

O meu nome é simplesmente Maria

Eu já vi fome, a morte, a dor e o sofrimento

Eu já vi crianças como eu a chorarem de fome

Eu própria já passei e vivi com ela

Eu já vi a morte mesmo ao meu lado

Eu já vi homens armados

Com tanques a descer a minha rua

Eu já vi pessoas a fugir, só com a roupa do corpo

Eu já vi a dor nos olhos das crianças como eu

Eu já vi o sofrimento de quem perdeu tudo e nada tem

Eu já vi as crianças da minha escola a fugir

Dos soldados inimigos, onde eu própria fugi

Eu já vivi uma guerra, uma guerra tão estúpida

A quem chamavam e chamam liberdade

Eu apenas chamo simplesmente de saudade.

  


 

Maldita guerra dos homens que não pensam em quem nada tem haver

E veio o 25 de abril

 

DOR E SAUDADE

I

25 de Abril perdoem a minha ingenuidade

Descolonização dos países de língua portuguesa

Devia ter sido feita em paz, dar a escolher

A todos aqueles que nasceram lá devíamos ter

Tido escolha, escolha, onde devíamos ficar

Mas atiraram-nos aos tubarões.

II

Nasci em 66 sinto-me uma estranha

Nesta terra onde nasceram os meus pais

Não sei donde sou muitas vezes sinto-me

Sem terra ...sem pátria....quem sou afinal ?

25 de Abril tirou-me mais, do que me deu.

III

Os homens vivem todos juntos

Mas quando chega a morte

Morremos sozinhos e a morte

É uma suprema solidão, sobem ilegíveis

Muralha fria onde habitamos palavras de morte

Frágeis palavras que guardam

Gemidos imensos de suprema solidão

IV

Cordas de violinos do sangue do mundo

Triste, triste das mortes, triste da vida

Morte do homem que não tem coragem

De morrer, morrer pelos outros

Pior que a morte é a dor de quem fica

De quem perdeu tudo perdeu e ficou sem nada

É a saudade de quem era que deixo tudo

E não sabe a quem

Nem as lágrimas acalmam a alma

Nem a tristeza de quem chora.

V

O pior da morte é o desapontamento

Desencantamento de quem não tem lar

Terra ...Pátria....Pátria que ficou em cinzas

Sente que não pode continuar, sem força, sem nada

Muitos que vivem merecem a morte

Senhores da guerra...malditos......assassinos

Corruptos, gananciosos, são feitos em heróis da pátria.

VI

De um país a arder de uma pátria em cinzas

Cheia de cadáveres....sangue....sangue dos inocentes

Gente perdeu a vida que merecia viver

Desta guerra estúpida....estúpida ...maldita

Este é o meu pensamento a minha dor

De um fatídico ano de 1975

Saudade dos cheiros, dos aromas, do capim seco

Ai Angola ...Luanda serás sempre Portuguesa

No meu coração.....na minha alma.

 


 

O meu pai resolveu emigrar para Espanha num dia de inverno caminhou durante 3 dias até conseguir, mais tarde quando conseguiu emprego e casa mandou-nos buscar.

Eu e a minha mãe e os meus irmãos, ficamos em Portugal a morar em Gebelim na casa dos meus avós, que Deus os tenha. Íamos apanhar a azeitona, apanhar as castanhas, eu andava de cavalo com o meu avó, a regar a horta, ir à escola foi passado assim quando não fomos para Espanha ter com o meu pai, a vida era dura, o frio era de rachar, lembro-me de ficar com as mão cheias de frieiras já para não falar dos pés , eu e os meus irmãos só queríamos estar na lareira lá era tão quentinho cá fora era frio, os campos estavam cheios de gelo , era uma geada um nevoeiro, mas não estávamos habituados gostávamos do calor.
Lembro-me de uma vez de ter ido às castanhas e de ficar com os dedos todos picados e de ir à azeitona era tudo branco, estava tudo de gelo mas era tão bonito, as pedras, até as silvas, os castanheiros, as oliveiras, era tudo bonito.

De ir regar a horta com o meu avó , o meu avô tinha um poço na horta que o macho andava à roda do poço para tirar água e fazíamos carreirinhos onde a água ia para os legumes, batatas, milho, feijão, era engraçado e eu gostava de olhar.

O meu avô levava sempre uma merenda para nós comermos , queijo, presunto, chouriço , era muito bom, era um homem muito ...... e a minha avô era linda, era uma mulher muito bonita. Tenho muitas saudades deles desse ano, já morreram infelizmente mas deixaram muitas saudades. A minha mãe sofreu muito com a morte da minha avó  . a minha mãe é uma mulher muito lutadora muito trabalhadora e muito inteligente um mulher com uma visão de tudo fora do vulgar

 


 

MÃE

Mãe sou uma flor perfumada

Mas tu és a rainha de todas as flores

E quando as folhas caírem vou chamar por ti mãe

 

Pois as árvores ficaram feridas e despidas

E mãe teceras os meus sonhos de menina

Tudo que ficou guardada ou esquecido

 

Tu que me guardaste no teu ventre aquecido

Que vencestes preconceitos, superastes limites

Enfrentastes desafios simplesmente por amor

 

E quando o outono chegar as árvores estarão despidas

Mas o meu amor por ti será sempre primavera

Pois sou uma flor do teu ventre nascida num jardim perfumado


 

O meu pai quando arranjou casa levou-nos, fomos para Espanha, para Oviedo. O meu pai trabalhava numa mina e a minha mãe inscreveu-nos numa escola linda e grande, tinha vários professores, tinha um pavilhão desportivo muito grande e onde é que eu gostei muito de estudar.

Entretanto nasceu a minha irmã mais nova , um ano depois nasceu o meu irmão mais novo e nós somos 6 com todos juntos somos mais de 60, entre sobrinhos, cunhados , uma família unida.

Depois o meu pai quis voltar para Portugal e nós viemos todos, o meu pai já tinha comprado casa numa aldeia e viemos todos.

Durante o tempo que eu tive na aldeia, foi o ano que vim estudar para Macedo mas não infelizmente passei de ano, porque não sabia falar bem português, era mais espanhol.

A minha mãe disse não passaste o ano, vais tomar conta do gado e eu tomei-lhe o gosto. Como nunca mais vinha a confirmação de ter estudado em Espanha, não foi estudar esse ano.

Hoje as aldeias são tristes sem gente nada tem haver com aquele tempo que eu vim de África, é triste ver as casas a caírem e só velhinhos lá, os jovens poucos querem vir para a terra, todos gostam da cidade.

 



"ALDEIA VAZIA PERDIDA"

 

Noite de inverno numa aldeia

Lá para trás das serras e montes

A rua está escura e fria

A água corria devagar por debaixo

 

Da ponte velha, gasta e sentida

As fragas da rua estão escorregadias da geada

Vaguei por caminhos sombrios e vazios das

Ruas desertas, geladas e frias

 

Aldeia serrana deserta fria sem gente

Ouve-se ao longe o uivar do lobo

Do latir dos cães presos em casa, currais e cortiças

Ando pelo adro da igreja, onde já

 

Foi um cemitério, sinto arrepios das almas em dor

Corre a água da fonte, onde eu

Já bebi esta água gelada e fresca

No verão e fico a olhar

 

Hoje com sede e já não consigo beber

Desta água que passa e passou

Pelos mortos do cemitério

Rua da aldeia fria gelada

 

Sombras à solta marcadas de dor

Casas caídas de barro, de lama

De fragas e caminhos, amores perdidos

Esquecidas por caminhantes Del Rei

 

Afinal foi uma aldeia importante em tempos, em tempos

Hoje vazia, deserta, sem alma

Sem gente, sem escola, sem comboio

Onde os velhos ficam à lareira sozinhos

 

Esquecidos a recordar os tempos de juventude já perdida.

  


 


Casei aos 18 anos,  com um rapazote todo jeitoso tinha ele 21, com um olhar simples e simpático.




 


REINO MARAVILHOSO DE TRÁS-OS-MONTES

 

Vou escrever e falar

Dum reino maravilhoso

Que há neste mundo

De um oceano megalítico

Onde a fonte jorra a água

Que me lava a alma

Da fraga chora a mágoa

Que me prende a vida

E no outono solta as folhas

De várias cores como giestas

Pois já galguei rios, saltei montes

Atravessei abismos e tempestades

Desfiz-me na espuma do nevoeiro

Nas fragas frias por entre os lobos

Neste mar de xistos de íngremes socalcos

E em cada degrau que me há-de levar ao céu

Deste reino maravilhoso de Trás-os-Montes em poesia.



Isabel Morais Ribeiro Fonseca

I

segunda-feira, 1 de março de 2021

✿HOJE MORRI NUM BOTÃO DE ROSA🌺 ღ

HOJE MORRI NUM BOTÃO DE ROSA

Morri num botão de uma bela rosa
Morri e sei como ou talvez não saiba
Uma coisa eu sei que vou morrer
Morrer sozinha sem ti
Só não sei o dia nem a hora
Apenas sei que morri, morri triste, alegre
As minhas irmãs no jardim
Choram de tanta tristeza 
A chuva em soluços profundos
Morri pela ausência da primavera
Quando era um botão em flor
Mas vivi pelo amor de alguém
Alguém que ama muito as rosas 
De várias cores, perfumadas de amor
Hoje não morri sobrevivi as agruras
Do tempo esquecido no coração de alguém.

Isabel Morais Ribeiro Fonseca


“Sou uma rosa que se esqueceu
Que a Primavera volta todos os anos
E morreu entre a solidão para voltar
A florir no teu coração”

―Isabel Morais Ribeiro Fonseca