quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

👒 CARTA DE AMOR 💌


CARTA DE AMOR

Escreveu o poeta que as cartas de amor são ridículas
Quem me dera escrever uma carta de amor ridícula
Mas o que sinto não há palavras que consiga expressar
Tu sabes que a nossa vida não tem sido fácil
Mas não existe sacrifício
Mas doação, não existe renúncia, mas entrega
Não existe amor sem dor
Não existe sentimento sem renúncia
Não existe paixão sem carinho
Não existe rosas sem espinhos
Ninguém sabe o amor que estamos
 A viver e vivemos todos os dias
E quando vejo o sorriso das crianças
Não há preocupação, não há dor
Não há problema que não sejamos
Capaz de prevalecer e tudo vale a pena
E ao teu lado as discussões mais banais
São fúteis e deixam de ser importantes
Quantos anos já se passaram
Quantas histórias já vivemos juntos
Tantas dificuldades e tantas conquistas
Tu és o homem da minha vida
Mesmo passados todos estes anos
Continuas a ser o dono do meu coração
E mesmo sabendo de todos os teus defeitos e qualidades
Sinto que fiz a escolha certa
Sou grata por ter encontrado o homem
Que me faz sentir única e amada cada dia mais e mais
E nas noites em que dormimos juntos
Somos água e fogo, terra e vento, amor e paixão
 "Pois" Gosto quando as minhas palavras
 Se aninham na tua alma em silêncio
Gosto quando as minhas palavras sorriem
Para dentro do teu coração, florescendo amor
Gosto de ti como um verso, desses versos
 Que se escrevem nos troncos das árvores
Daqueles que ficam eternos sem se conseguir apagar
Não há maneira mais romântica e simples
Do que dizer na língua de Camões "Amo-te"
Com a certeza que embebedo-me
Nas letras que vou escrevendo pelo teu amor

Isabel Morais Ribeiro Fonseca

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

🌹HÁ UM MÍSTICO ♥´☆`♥ 🌹



HÁ UM MÍSTICO ♥´☆`♥

Há em mim um místico sentimento
De felicidade nesta tela pintada pela natureza
Vista por fora e sentada me encontro
Olhando por dentro sentindo-me a flutuar
Nas cores que vejo e revejo na tela
Deixo-me voar por entre montes e vales
Caminho de terra batida na branca geada
Onde o inverno morre despido
Pela intensa neblina na serra de bornes
E em cada degrau me há-de levar ao céu.

Isabel Morais Ribeiro Fonseca