Entre o calor infernal
E a geada invernal
De abandono e saudade
Nos copos de vinho bebidos
Com a alheira na brasa
Doí a indiferença em desagrado
Neste caminhos feito pelas pedras
Que vou pisando neste reino maravilhoso
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Entre o calor infernal
E a geada invernal
De abandono e saudade
Nos copos de vinho bebidos
Com a alheira na brasa
Doí a indiferença em desagrado
Neste caminhos feito pelas pedras
Que vou pisando neste reino maravilhoso
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
*Gavetas de cartas em lágrimas ღ
As lágrimas são como cartas escritas
De amor, de dor, de saudade
Que hoje repousam numa gaveta velha
Rasgadas, queimadas, esquecidas
Manchadas com a água dos olhos
Palavras escritas, em verso de tanta poesia
Palavras mal colocadas e mal interpretadas
Palavras escritas que muitas vezes não são lidas
Cartas que outrora permitiam a tristeza
Em vez de alegria, de felicidade, de amor
Sentimentos, pensamentos escritos em versos
Palavras ditas, escritas, sentidas, perdidas
Que enchem o coração de esperança
Cartas feitas de folhas escritas de lágrimas
De suor, de silêncios, de ilusões
Palavras quando escritas ganham vida própria
Escritas as cegas cheias de recordações
Cartas de velhas páginas escritas e rasgadas
Pelas quais escorrem as lágrimas, de uma história
De uma vida de sentimentos que foram vividos
De uma melodia suave de um velho papel que sou eu!
╭✿ ♥
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
╭✿ ♥
Queria ser um pintor
Para pintar toda
A humanidade de belas cores
🌺* ღ ✿
Isabel Morais Ribeiro Fonseca