“SOU UM MONGE, UM ESPÍRITO
Sou um monge, um espírito
Que múrmura em silêncio
Um espectro agarrado a vida
Uma sombra escura nas falecidas
Esperanças de noturna luz
Filha esquecida lá na serra
No lúgubre perdido entre os lobos
Negra cruz de fraga que carrego
Neste corpo já tão castigado pela vida
Morte entre os ombros que chora
A saudade pelos sonhos que vai sonhando
Múrmura a felicidade que sente falta
Sei que sou, sou um espectro
Sem ódio, nem amor, vivo perdido
Em mim dos fantasmas que me assombram
Com pavor, não desejo morrer
Mas o meu espelho me reflete
Como um simples perdedor
Sou o vazio das minhas memórias
Erros meus de um amor ferido
Lenda tua de mau presságio
Sem futuro ou sem passado
Estou cansada pesa-me nos ombros
O remorso a dor de um coração carniceiro
Sedento da saudade de um amor.”
―Isabel Morais Ribeiro Fonseca
“SEI QUE SOU
Sou um espectro
Sem ódio, nem amor
Vivo perdido em mim
Dos fantasmas que me assombram
Com pavor, não desejo morrer
Mas o meu espelho me reflete
Como um simples perdedor
Sou o vazio das minhas memórias
Erros meus de um amor ferido
Lenda tua de mau presságio
Sem futuro ou sem passado
Estou cansada pesa-me nos ombros
O remorso a dor de um coração carniceiro
Sedento da saudade de um amor.”
―Isabel Morais Ribeiro Fonseca
“SOU UM MONGE
Sou um monge, um espírito
Que múrmura em silêncio
Um espectro agarrado a vida
Uma sombra escura nas falecidas
Esperanças de noturna luz
Filha esquecida lá na serra
No lúgubre perdido entre os lobos
Negra cruz de fraga que carrego
Neste corpo já tão castigado pela vida
Morte entre os ombros que chora
A saudade pelos sonhos que vai sonhando
Múrmura a felicidade que sente falta.”
―Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Triste! Maravilhoso!
ResponderEliminarBelíssimo! Maravilhoso!
ResponderEliminarEu adorei ler-te!
Carpe diem
Um poema sensível, mas complexo, triste e melancólico.
ResponderEliminarA morte é sempre e em todas as circunstâncias uma tragédia, o silêncio de uma vida vivida, ou seja o último uivo do lobo(a), onde os fantasmas assombram o coração do carniceiro.
Somos mortais nesta vida. Excelente.
ResponderEliminarMelancólico e triste poema...
ResponderEliminarGostei