HOJE MORRI NUM BOTÃO DE ROSA
Morri num botão de uma bela rosa
Morri e sei como ou talvez não saiba
Uma coisa eu sei que vou morrer
Morrer sozinha sem ti
Só não sei o dia nem a hora
Apenas sei que morri, morri triste, alegre
As minhas irmãs no jardim
Choram de tanta tristeza
A chuva em soluços profundos
Morri pela ausência da primavera
Quando era um botão em flor
Mas vivi pelo amor de alguém
Alguém que ama muito as rosas
De várias cores, perfumadas de amor
Hoje não morri sobrevivi as agruras
Do tempo esquecido no coração de alguém.
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
“Sou uma rosa que se esqueceu
Que a Primavera volta todos os anos
E morreu entre a solidão para voltar
A florir no teu coração”
―Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Muito bom.
ResponderEliminarBelo momento poético, que transborda a saudade e a agrura na primavera.
ResponderEliminarO amor é tão simples quanto uma pétala que cai e a a rosa que desabrocha sente a morte quando colhida, por um homem leal e que ama de verdade.
Porém a rosa que murcha e seca não deveria ter alcançado as mãos de uma falsa paixão.
O tempo passa o tempo, sol aparece e desaparece lá no horizonte e a
caneta seca deixa de poder concluir a doce paixão do coração.
Melancólico e triste poema! Gostei.
ResponderEliminarTriste e belo ao mesmo tempo Maria.
ResponderEliminarCarpe diem
Beijos Mami
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