TEMPO DE MAR
Desaguarei em nós nas águas
Interditas na nascente do rio
Palavras exaustas de sangue
Procuro-te no rio a correr para o mar
Mas estás presente no mistério
Do verbo amar no tempo
E hoje estive a ver o mar
Deixei-me empurrar pelo brisa do vento
E deixei fluir os meus pensamentos
Caminhei deixando na areia
As marcas das dores que carrego nas costas
Afinal temos tanto em comum
O vazio, a fúria, o indomável, o bravio
E na alma trago todos os sonhos
A bailar-me nos olhos do coração
É tão difÃcil furar este mar
Que me empurra para as ondas entre a areia
Sou aquela que se desfaz ao vento entre a areia do tempo no mar.
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Adorei ler! Melancólico!
ResponderEliminarLindo! Triste.
ResponderEliminarLindo demais poetisa!
ResponderEliminarGrata pela partilha!