ALMA PERDIDA
Alma perdida dos versos que ficam
Onde as tábuas do seu caixão
Já estão de molho no rio
Que cavam fundo no corpo
Apodrecendo as palavras
De alguns lamentos
Numa cruz de pedra ou granito
Rezam ao senhor dos mortos
Pois os vivos choram lágrimas de sal
Num caminho da imortalidade
Onde o véu da morte cobre sepultura
Cemitério antigo de anjos em memórias.
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Fantástico! Parabéns!
ResponderEliminarBeleza poética de melancólico sentimento!
ResponderEliminarBeijos Maria.
Carpe diem
Tudo importa, tudo é sentido de corpo e alma,
ResponderEliminarReze, pois um dia o corpo se esfuma e a alma voa. 🙏📿🕊️