SIM
Às vezes a cruz é tão negrume
Que penso que sou um verme
Sem alma sem coração
Onde as palavras germinam flores
Cinzas de recantos escondidos
Albergadas nos calabouços do tempo
Já perdidos no deserto da mente
Espelho confuso num lamento
Murmúrio feito de dor na cruz
Que carregada me é pesada
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
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