SÃO AS MINHAS LÁGRIMAS
As lágrimas que choro
Estão agarradas às fragas
Misturam-se com as giestas
Pelo musgo dos carvalhos
Nas horas que passam de encanto
Pelos ramos autênticos
Das oliveiras carregadas de azeitonas
Grutas de ânsias onde se esconde o lobo
No teu rosto as folhas secas
Flores fantásticas dentro de nós
No caminho essa tristeza do quotidiano
Com o sabor em lágrimas por ti.
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
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